Atualmente, o mercado cripto está em baixa, isso não quer dizer que o Bitcoin ou qualquer criptomoeda é um investimento ruim. Hoje eu quero trazer para você 6 dicas de você deve saber antes de investir.

O Bitcoin, a pioneira criptomoeda dessa nova era digital (blockchain), foi criada em 2009, porém restrita às exchanges, os mercados eletrônicos de negociação.

Muitos investidores acabam perdendo esta oportunidade de diversificar suas carteiras nesta nova classe de ativos por falta de conhecimento.

Leia também: 10 Coisas que Você não Sabia Sobre o Bitcoin

1. Bitcoin é legal, reconhecido como ativo digital

De forma similar aos imóveis e obras de arte, o Bitcoin e as criptomoedas são ativos reconhecidos e lícitos, podendo ser livremente transacionados e negociados.

Embora não conte com uma regulamentação específica, o Bitcoin pode funcionar perfeitamente como um meio de troca, assim como já ocorre com o dinheiro.

Por ser reconhecido como um bem, é necessário declarar no imposto de renda a posse do ativo digital. Da mesma forma, ganhos de capital acima de determinado patamar tornam necessário o pagamento de impostos no ato da venda.

É importante reforçar a principal diferença do Bitcoin: assim como as milhas aéreas dos programas de fidelidade, ele é 100% digital. As corretoras onde se negociam estas moedas digitais são conhecidas como exchanges, que em inglês significa “local de troca”.

2. A inovação das criptomoedas

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Se pararmos para pensar, o dinheiro deixou de ser físico há muito tempo, e são 100% digitais as aplicações no Tesouro Direto, CDB – Certificado de Depósito Bancário, além das ações de empresas listadas na B3. A invenção do Bitcoin é a descentralização, ou seja, a ausência de um grupo controlador.

A vantagem para o usuário é não precisar de autorização para realizar transferências, e, ao mesmo tempo, retira o poder de emissão da moeda das mãos de uma entidade centralizadora. A política monetária, no caso do Bitcoin, é determinada pelos próprios usuários desta rede digital, sem a necessidade de um Banco Central ou similar, sendo uma nova opção para investir.

3. Fontes de informação confiáveis

Existe uma assimetria de interesses quando o assunto é criptomoedas, pois alguns agentes do mercado financeiro tradicional temem seu crescimento. Estas entidades, e seus porta-vozes, dependem do crescimento da indústria de corretagem de ações, distribuição de fundos de investimento e produtos de renda fixa.

Além disto, existe uma resistência natural à inovação, especialmente quando está em jogo o controle de um mercado multimilionário nas ofertas públicas de ações, debêntures e similares.

A democratização trazida pelos criptoativos reduz a vantagem competitiva da indústria financeira tradicional, assegurada pelo acesso à informação dos analistas e especialistas das grandes instituições.

4. Procure não investir antes de pesquisar

Imagine um novo investidor no mercado imobiliário. Além de não conhecer as áreas com maior potencial de valorização, existe o risco de encontrar um corretor de imóveis mal-intencionado, ou até mesmo um imóvel com pendências regulatórias.

Por este motivo, é importante buscar um intermediador de confiança, que no caso das criptomoedas são as exchanges, essas são bolsas de negociação.

5. Não é necessário virar um expert

Ao contrário do que fala, não é preciso gastar dias ou semanas estudando antes de começar a investir em Bitcoin. Isto porque é possível começar com um aporte de R$ 50, e utilizar estas criptomoedas para realizar transferências e conhecer na prática os conceitos de carteira (wallet), taxa de mineração, confirmações das transações, e afins.

Quer aprender se o Bitcoin é investimento? Vale a pena dar uma olhada em conteúdos bacanas que pipocam na internet.

6. Como tudo na vida, um passo de cada vez

Ninguém irá se tornar um expert em poucas semanas, e muito menos um trader de sucesso.

O que determina o risco de uma carteira de investimentos é o percentual alocado em cada classe de ativos. É possível manter um perfil moderado, mesmo com uma exposição de 25% em ativos como Bitcoin e ações de empresas.

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