5 Criptomoedas Consideradas “Seguras” para Encarar a Recessão

Nosso post de hoje vai falar sobre 5 criptomoedas “seguras” para encarar a recessão.

A crise do COVID-19 paralisou a economia global, onde foram apresentados cenários de incerteza para o futuro.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que o mundo está a sofrer a pior recessão econômica desde a “Grande Depressão” de 1930.

Até agora, as criptomoedas têm sido os ativos financeiros mais resistentes diante da situação. Então diante do cenário o qual estamos passando, listei as 5 criptomoedas mais adequadas para proteger o seu capital contra a recessão econômica global.

Veja também: Bitcoin, o investimento mais seguro ao longo dos últimos quatro anos!

1. Bitcoin e o Ouro

Por muitos anos, a foi realizada uma analogia de que o Bitcoin é a versão digital do ouro.

Ambos possuem uma oferta limitada, são extraídos e são “seguras” em cenários econômicos complexos.

O ouro particularmente tem sido historicamente resiliente a tempos de recessões. Por sua vez, o Bitcoin é precisamente uma resposta à uma recessão, no caso à de em 2008.

Nos dias atuais o Bitcoin está enfrentando seu primeiro grande teste como um ativo de refúgio.

Apesar de se tratar de uma ativo de alta volatilidade, logo no começo da pandemia do COVID-19, o Bitcoin teve uma das suas maiores quedas na história em um curto intervalo de dias, vindo a se recuperar à medida que o evento do halving de 2020 se aproximava.

Em relação ao seu preço no início do ano, o Bitcoin acumulou lucros de 27,91% até agora o momento em que estou escrevendo este post, sendo este um marco bastante positivo, considerando a sua variação de valores com as quais os principais mercados globais se depararam com a pandemia.

Com relação ao ouro, o mesmo está consolidado com uma clara tendência de alta acima de 14%. Assim, ambos os ativos parecem ter despertado o interesse daqueles que procuram proteger suas poupanças ou colocar seu capital de investimento em instrumentos mais robustos.

2. Ethereum (ETH)

A líder em contratos inteligentes é uma das 5 criptomoedas consideradas seguras na minha lista. O seu desenvolvimento descentralizado antecipa mudanças estruturais em seu mecanismo de consenso.

Desde o seu início, a Ether tem responsabilidade compartilhada entre os mecanismos PoW e PoS como protocolos de backbone do sistema.

A nova versão do Ether, também conhecida como Ethereum 2.0, implementará alterações de código que incorporarão um novo consenso de Prova of Stake para a Ethereum, algo que acontecerá gradualmente através de um protocolo de migração programática chamado ProgPoW.

Por que esse lançamento pode mudar a perspectiva do Ethereum?

Essa atualização resolveria vários problemas de escalabilidade na rede e mudaria para um modelo mais sustentável, promovendo um projeto que já é amplamente adotado.

Vários especialistas concordam que este lançamento será positivo pelo preço do Ethereum e por sua consolidação no setor.

Essa atualização da rede pode impulsionar o valor da Ethreum fazendo com que a moeda tenha uma grande alta.

3. Maker (MKR) e MCD DAI as verdadeiras stablecoins descentralizadas

Dentre as 5 criptomoedas as quais listei, acabei colocando duas stablecoins (criptomoedas estáveis) ​​nessa lista.

A popularidade das stablecoins disparou no ano passado. Primeiro foi o ambicioso projeto da Libra do Facebook e em seguida, foi o governo chinês lançando o E-yuan.

Isso levou as stablecoins ​​para um outro nível e levantou hipóteses importantes sobre a possibilidade de substituir o caixa em um futuro que parece cada vez mais próximo.

As stablecoins são moedas digitais ancoradas ao valor de uma determinada moeda fiduciária, como por exemplo o dólar americano, o euro ou o real.

Outras stablecoins também ancoram seu valor no preço de commodities, como ouro ou petróleo.

No entanto, para executar esse modelo, a maioria deles deve ser apoiada por ativos reais, como a proporção de 1: 1 que muitas moedas estáveis ​​possuem com o dólar.

Esse tipo de modelo quebra a natureza descentralizada de criptomoedas como o Bitcoin.

Um exemplo é a criptomoeda  Maker (MKR) e MCD (ou DAI com várias garantias) entra em jogo. Essa última mantém um valor estável em torno de US$ 1,00 por meio de um sistema dinâmico de posições de dívida colateralizada ou CDPs e outros mecanismos.

Para gerar MCDs, os éteres (ETH) são depositados em contratos inteligentes que atuam como CDPs. O sistema incentiva a troca para manter a estabilidade do DAI/MCD.

Por sua vez, a parte variável da equação é a moeda MKR, que serve como combustível para o ecossistema e é o único meio de pagamento de comissões. O MKR altera o valor ao longo do tempo e fornece poder de voto aos seus portadores.

No total, a compra do Maker ou da MCD pode ser um investimento sustentável se você quiser se desassociar de sistemas centralizados, como bancos.

4. Ripple: o componente perfeito para a tokenização de dinheiro?

Apesar de seu fraco desempenho nos últimos anos, o XRP pode ser um dos principais atores da revolução da digitalização dos sistemas monetários no mundo.

A ‘tokenização’ e a migração de dinheiro para soluções digitais parecem ser iminentes.

As soluções oferecidas pela XRP é a permissão da integração dos sistemas bancários atuais com o mundo digital, acelerando notavelmente e tornando as transações muito mais rápidas e a acessíveis.

O sucesso dependerá de como a Ripple Labs, a empresa por trás da 4ª maior criptomoeda por capitalização de mercado, se moverá.

Enquanto isso, Ripple está sendo negociada em torno de 17 centavos de dólar em um período muito longo de consolidação a seus preços mais baixos e continua aguardando uma fuga.

Portanto é bom ficar de olho na Ripple, pois existem especialistas e críticos que questionam a empregabilidade da sua tecnologia.

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